Thursday, July 12, 2007

Nicolas Krassik

Queridos leitores!
Depois de um longo e tenebroso inverno...
Posts prontos há meses, mas sem... com algo que me impedisse de postá-los. Não mais!

E este, em especial, começaremos pelo nosso 'Bauzinho'.
Mas antes, gostaria muito de agradecer o apoio da galera, que me cobrou, perguntando do blog e tudo mais, os que conheceram, comentaram...
Um beijo especial à Ká!
Beijão a todos!

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Bauzinho
No nosso baú de hoje, gostaria de fazer uma indicação diferente e recomendar não um blog, mas um programa de Tv. Sei que isso depende muito do gosto de cada um, esse programa é bem antigo (me lembro de assistí-lo por volta dos 3 anos de idade, quando mal prestava atenção no conteúdo), às pessoas que ainda não tiveram curiosidade de conhecê-lo. Tenham.

Sem Censura
Tradicional programa de Lêda Nagle, produzido pela Tve (que inclusive se limita a alguns estados do país, infelizmente), passa de segundas às sextas com especiais e reprises nos finais de semana. Todo dia achamos no mínimo um entrevistado que venha nos interessar. Agora o programa entrará em uma série de especiais pelo Pan, entrevistas inéditas gravadas e reprises, no site é possível ver toda a relação de atrações até o dia 30/07.

E através desse programa, que (bons) meses atrás conheci o trabalho de Nicolas Krassik.

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Nicolas Krassik

Nicolas é um violinista francês que mora no Rio há cerca de 6 anos, e como não poderia ser diferente, apaixonou-se pela música local. Dessa forma, ele fez algo até então indédito para o grande público: introduziu o violino a ritmos tipicamente brasileiros como o samba, xote, baião e, principalmente, o chorinho. Este último, estilo musical típico da Lapa (que em sua origem sofre influências de do xote europeu, polca e valsa), geralmente é tocado com violões - entre eles de 7 cordas - flautas, bandolins, cavaquinhos e pandeiros.
O trabalho do francês trouxe um toque a mais ao gênero, e o clássico violino se adaptou perfeitamente aos instrumentos característicos do melhor da MPB.

É esse trabalho que ele mostra em seu novo cd 'Caçuá' e no anterior, 'Na Lapa' - com participações de João Bosco, Beth Carvalho,Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Carlos Malta, entre outros; onde Nicola Krassik toca esses variados ritmos brasileiros em seu violino de forma deslumbrante. O francês trabalha se apresentando em bares e restaurantes do Rio de Janeiro e fazendo shows pelo Brasil, também faz participações em grupos como o trio acústico de Yamandú Costa, LiberTango e Cordestinos.

Para maiores informações:
Site Oficial
Comunidade do orkut

Seus cds são encontrados no site Rob Digital pelo preço de R$19,80.
Ouça alguns trechos:
Krassik de Ramos
Lamento Sertanejo/Último Pau-de-arara
Caçuá
Meu Maxixe
Sanfona Sentida
Um Choro em Cochabamba

Vídeos:
SESC Instrumental (Apresentação)
SESC Instrumental
Yamandú Costa - trio acústico
DVD Beth Carvalho - Canecão


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Só uma informação (coincidência) a título de curiosidade...
Estava eu escrevendo o post, escutando os trechos a serem colocados, e meu pai mudou de canal, em um desses canais do governo, nao é que está passando uma apresentação de choro em Brasília que aconteceu em 2004!? E um doce para quem adivinhar quem é o violinista!

Wednesday, January 24, 2007

Vitrolas e Amazônia

Caros leitores,
Peço desculpas pelo sumiço, demora de atualizações e afins.
Agora o blog não terá mais um tempo periódico de post. Será atualizado assim que eu tiver material (o que nunca faltam artistas, mas sim tempo para pesquisar e escrever) pronto.
Dessa forma, visitem sempre que puderem! E os comentários e críticas, como sempre são extremamente bem-vindos e necessários.
PureVolume com um mix das músicas citadas hoje.

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Vitrolas

Nesse tempo fora conheci muita coisa nova relacionada à música. Tive uma certa expansão musical, digamos assim. E com muita honra fui apresentada oficialmente à vitrola. Algo realmente muito atraente.
Desde pequena eu ficava mechendo nos LPs (Long Plays) antigos de meus pais, li muito as capas, mas o fato de ser um vinil, na era dos K7s e CDs, me encantava. Pois nas últimas férias fui desaposentar uma antiga vitrola na casa de meus avós sem nunca ter 'manejado' uma e prestado, de fato, real atenção em uma. Vitrola, o prazer é todo meu! Fantástica!
E vasculhando os vinis, achei um de sucessos de Glenn Miller.

Depois de testar e colocar a engenhoca a funcionar, coloquei Miller a tocar. Este que aprendi tanto a admirar por influência de meu pai. E realmente, ouvir sucessos dessa big band, com o som chiado da vitrola (agulha antiga...), grande emoção. Aliás, a má qualidade do som, deixava detalhes de arranjo, passarem batido. Portanto, ouvir tais músicas ao vivo, em bailes, deviam ser sempre novidade.
Me senti verdadeiramente em um túnel do tempo, sentada na sala apenas ouvindo aquela música tão rica, era como se eu visse 40 anos atrás, como em um filme, meu pai, tios e avós reunidos naquela mesma sala, ouvindo a mesma coisa. E é preciso ter cuidado para não entrar numa grande confusão, da diferença de estilo, a qualidade das músicas escutadas nas casas antigamente. É estar no elenco dessas novelas de época globais, que retratam anos 30, 40... Com ótimas trilhas.

Gostei, de verdade. E recomendo à todos, quando tiverem oportunidade, fucem uma vitrola e façam questão de ouvir algo do arco da velha. Coisas como essas grandes big bands, orquestras fantásticas que tanto fizeram alegria dos combatentes da 2ª Guerra Mundial. E mesmo que não se goste, não se tenha o mínimo interesse pelo estilo, é interessante ver a elegância da época, que fica tão evidente nas músicas.

Pra quem quiser saber mais sobre a história dos Toca-Discos e Lps:
Wikipédia - Toca-Discos
Wikipédia - Lp

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Amazônia

Fugindo um pouco da música como o centro de nossas atenções, gostaria de citar um pouco a nova minissérie global 'Amazônia' a qual, com certeza engloba o mundo das artes. Trabalho de muito bom gosto.
Cenografia e produção globais, como sempre, fantásticas, retratando tempos como se viessem diretamente deles. O cuidado com linguagem, sotaque, figurino, costumes, e principalmente, crenças; torna tudo muito encantador. Fora a delicadeza da direção dessa minissérie em especial, sem as exageradas cenas de sexo.

Agora entrando no nosso assunto, a trilha sonora está divina!
Sendo a música de abertura interpretada por Maria Rita, 'Caminho das Águas' traz uma letra muito sincronizada com a história, e o uso de 'Bachianas nº 5' de Villa Lobos durante as cenas foi o maior dos acertos (a versão no nosso PureVolume não é que está na minissérie, portém traz uma interação com o barimbau, o que me chamou muito a atenção!), a música que já tem grande beleza, se torna ainda mais rica com as imagens da Floresta Amazônica. As músicas espanholas que embalam as apresentações da personagem Maria (Christiane Torloni), também são lindíssimas! E realmente cantadas pela atriz que interpreta a cantora Assuncíon, Alessandra Maestrini.
As interessantes cenas das óperas nos teatros, algo tão comum da época e, ressaltando de relance, os solos de piano que dão ênfase na edição de cenas com as imagens em desenho, estilo musical que predominava na época.

Uma minissérie que mostra uma estória até mesmo esquecida, mas não de menor importância, que é a do Acre. Com grande elenco, equipe, monstruosas e fantásticas instalações em plena floresta, o projeto já é um sucesso.

Amazônia está no ar até março.
No site oficial encontram-se mais informações! Um site onde, a cada resumo de cada história, segue uma explicação e comparação histórica. Vale a pena visitar!
Globo.com/Amazônia

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Bau

Hoje no nosso baú eu gostaria de indicar um blog que conheci muito recentemente e que logo me cativou. Com contos muito bem escritos, é algo que vale a pena ler!
Morgana Pessôa